Poster com representação da pintura "Femme et Oiseau" de Miró, alusiva à exposição “Materialidade e Metamorfose”, patente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves de 1 de outubro de 2016 a 4 de junho de 2017. Succession Miró / ADA GP, Paris, 2016.

A exposição, designada ‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’, foi comissariada por Robert Lubar Messeri, destacado especialista mundial na obra de Miró, e teve projeto expositivo de Álvaro Siza Vieira. A mostra abarca um período de seis décadas da carreira de Joan Miró, de 1924 a 1981.

Incluiu cerca de 80 obras de Joan Miró, do conjunto das 85 obras da Coleção, que na sua maioria eram desconhecidas do público, incluindo seis das suas pinturas sobre masonite de 1936 e também seis sobreteixims de 1973.

O pensamento visual de Miró, o modo como trabalha com sensações que variam entre o táctil e o ótico e os processos de elaboração das suas obras são observados em detalhe. 

Ao longo de uma carreira que durou mais de seis décadas de atividade criativa, Joan Miró desenvolveu uma linguagem formal que transformou a arte do século XX.

Na pintura, desenho, escultura, cerâmica, tapeçaria e impressão Miró explorou a linguagem dos sinais, alinhando o seu projeto ao interesse dos cubistas na estrutura de representação e na investigação surrealista da escrita e da poesia.