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«Cada peça e cada objeto são memória e traduzem circunstâncias de companheirismo singulares, sinais de afecto, muita admiração e respeito, momentos singelos e simultaneamente magnânimos»
«Cada peça e cada objeto são memória e traduzem circunstâncias de companheirismo singulares, sinais de afecto, muita admiração e respeito, momentos singelos e simultaneamente magnânimos»
A exposição Júlio Pomar e Cabrita Reis: Das pequenas coisas [1 de Junho-8 de Outubro de 2017] integra-se no programa de exposições do Atelier-Museu Júlio Pomar que, todos os anos, cruza a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Na exposição, Júlio Pomar e Cabrita Reis, através de objetos, esculturas e assemblages, exploram composições em materiais variados revelando que em pequenas coisas ou objetos podem estar contidos grandes gestos. Trata-se de usar pedaços ou fragmentos de materiais, quase sem intervenção dos artistas, como se as matérias-primas das obras fossem apropriadas pelos autores devido às associações que potenciam e, combinadas entre si, sem necessidade de modelação ou recurso a outro processo de trabalho escultórico. Desse modo, embora não haja propriamente modelação de matérias, o gesto artístico mostra-se nos atos mais elementares de selecionar, compor e associar os materiais colhidos do contexto ou realidade circundante, dando-lhes nova vida e atribuindo-lhes sentidos. Assim, os artistas falam das pequenas coisas e de grandes gestos – os gestos artísticos, atribuição de significados às coisas mais simples – como se lhes fosse possível, através de um ato alquímico, transformar a pedra em ouro. É isso de facto que fazem ao apropriar-se de materiais encontrados na rua e ao transformá-los em obras de arte. Por isso, nesta exposição «a pequena coisa» apresenta-se como uma metáfora do grande feito, poder do demiurgo: o ato criativo. […]
No seu conjunto, através das obras, a exposição revela momentos da biografia de cada artista, da forma como olham à sua volta. Revela como pensam as coisas íntimas e pequenas que para cada um têm significado, mostrando que os pequenos acontecimentos na arte e na vida podem ser os mais importantes; e tornando patente que a força das obras não depende do tamanho, mas da intenção de cada gesto e de cada olhar. […] [Sara Antónia Matos]
Ficha informativa
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