

Aqui, Sugimoto escreve sua própria história do mundo, um mito da criação de um artista
Hiroshi Sugimoto começou a fotografar uma série Dioramas. Uma obra que abrange quase quatro décadas, quando o artista se mudou do Japão para a cidade de Nova York em 1974. Enquanto olhava as galerias do Museu Americano de História Natural, percebeu que se olhasse nos dioramas com um olho fechado, as cenas artificiais - humanos pré-históricos, dinossauros e animais selvagens taxidermizados em fundos elaboradamente pintados - pareciam totalmente convincentes.
Esse truque visual lançou a sua exploração conceitual do meio fotográfico, que perdura ainda hoje. Sugimoto, durante a sua carreira, abordou o poder da fotografia e da criação uma história, dizendo: "a fotografia funciona como uma fossilização do tempo". Na série Dioramas, Sugimoto convence o espectador de que o fotógrafo capturou um momento vivido no tempo, embora cada cena seja uma ficção bem elaborada.
Hiroshi Sugimoto: Dioramas narra uma história do ciclo de vida, morte e renascimento, da vida aquática pré-histórica à propagação da vida animal e réptil, à destruição da terra pelo homo sapiens - e depois à renovação da terra, onde a flora e a fauna floresce sem o homem.
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